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A presidente da Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo, Tania Ferreira (PP), esteve, nesta segunda-feira (14), em atividade de fiscalização às obras de reforma e ampliação da sede do Legislativo. Retomados na segunda quinzena de março, os serviços seguem o cronograma anunciado, com previsão de conclusão dos trabalhos até o final do ano.
“Fiquei satisfeita com o que vi aqui hoje. Estamos com quase 30 colaboradores na obra e com previsão de chegar a 40. Os responsáveis pela execução têm pressa e nos entregar logo essa obra e nós temos pressa em receber esse prédio pronto, mas precisamos que tudo seja feito da forma adequada e, para isso, vamos seguir acompanhando”, disse a presidente, ao lado do vice-prefeito Paulinho da Tabacaria (PP), que passou pelo local.
O projeto, com estimativa atual de gastos em R$8,8 milhões, prevê área específica para reuniões, gabinetes individuais para os vereadores e salas para os servidores administrativos. O prédio ainda vai ter energia solar, ar-condicionado central e estacionamento coberto. A capacidade do auditório do Plenário será ampliada para 225 cadeiras.
Segundo o encarregado da execução da obra, Magno Marcelo, neste primeiro momento, após reinício dos trabalhos, já foram feitos diversos serviços, como requadros de janela, rebocos de pilares, fundação para os estacionamentos, construção de muro e preparação para o telhado com fabricação das tesouras para cobertura.
Durante a reforma e ampliação, a Câmara segue funcionando no Estoril IV, com as sessões ocorrendo no Sindicato Rural.
AMPLIAÇÃO DA CÂMARA
As obras de ampliação no prédio da Câmara foram iniciadas ainda no primeiro semestre de 2024. No entanto, assim que assumiu a Presidência, Tania Ferreira foi até o local, junto aos demais vereadores, e encontrou a construção paralisada.
A Predial, responsável pela execução da obra, apontava má qualidade dos projetos originais, alegando que os documentos inviabilizavam a continuidade da ampliação.
A Câmara notificou a empresa responsável pelos projetos sobre os erros no contrato, solicitando que fossem feitas as alterações. No entanto, os prazos foram descumpridos, com o Legislativo se vendo obrigado a aplicar uma advertência formal. Persistindo no problema, a Câmara decidiu pela anulação do contrato, inscrevendo a firma em um cadastro de inidoneidade e ingressando com procedimento judicial para reaver os valores que já haviam sido pagos.
No final de janeiro, o Legislativo contratou a Engeluga para readequar os projetos. A empresa já projetou câmaras como as de Coxim, Nova Alvorada do Sul e Rio Verde de Mato Grosso. Para a execução, foi mantido o contrato com a Predial.